quinta-feira, 14 de outubro de 2010

R,

Relendo as últimas correspondências cheguei à conclusão de que foi legal Rush e Caetano figurando no mesmo post, sabia? Os dois, através da reinvenção, acabaram se tornando constantemente relevantes ao longo das décadas. Como você bem disse - e imagino que sim - a reinvenção de Caê vem de sempre e não só dos dois últimos. Assim como o Rush, que foi recriando seu próprio estilo e está aí, até hoje, lotando lugares enormes por onde passa, enquanto muitos contemporâneos do estilo estão falidos e velhos.

Cranberries não me pega, mas reconheço que há algo ali, principalmente nas que citou.

Mas, então, os musicais. Surfo, sim, me interesso, mas ainda como um iniciante, que comprou a prancha há pouco tempo. Gosto das coisas que envolvem um musical, principalmente a figura do compositor e o cuidado com músicas e arranjos, isso me conquista. Sem contar que Lloyd Webber é sensacional.

Fale do The Bad Plus. Sempre leio algo sobre eles, mas nunca cheguei a ouvir. Hoje o Air passou pelo Circo, gosta? Acho Alone in Kyoto uma pérola. Queria ter ido, mas daqui a pouco, à meia-noite, entro na briga por um ingresso do Macca.

No som, agora, entra Maria Gadú com coisas de sua ótima estreia. Ultimamente venho pensando que Gadú, por conta de sua Shimbalaiê tocando massivamente numa novela das 8, tenha, sem querer, entrado para o rol dos "chatos". Vejo gente por aí etiquetando sua música como chata, mas provavelmente sem escutar. Sem contar as associações equivocadas, na minha opinião, com Cássia Eller.

O que acha?

Abração,

F

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