sábado, 23 de outubro de 2010

Franz Ferdinand,

Não sei como seria um show da Amy. Mas pagaria para ver -- acho que seria apenas uma questão de, se ela descesse do palco, não ficar muito próximo, para não levar um murro nas fuças... O que me lembra Lauryn Hill, não pelo soco na cara, mas pelos shows erráticos que fez aqui no Brasil. Seu disco Miseducation of Lauryn Hill é ótimo, e eu sempre quis vê-la no palco. Da primeira vez que veio, há alguns anos, foi o caos: atraso inaceitável, postura basbaque, acessos de estrelismo. Por sorte, acabei não indo. Da segunda vez, este ano, quase fui, mas tive um imprevisto em cima da hora. Depois, soube que o show tinha sido menos pior, mas, ainda assim, muito ruim, com Lauryn fazendo um esforço gigantesco para fazer o que ela chamava de "cantar". Melhor ficar nos discos, em certos casos.

A sua pergunta sobre Maria Gadú é fácil de responder: vale tudo, sim. Desde que benfeito (horrível escrever isso pelo Novo Acordo Ortográfico...). Posso ser franco? Hoje, acho a versão que Maria Gadú fez para Baba a coisa mais interessante daquele disco. Antes uma Kelly Key melhorada do que um Milton Nascimento piorado -- que é o que provavelmente ela faria se regravasse Milton. Afinal, Ben L'Oncle Soul não pode gravar Barbie Girl, do Aqua? Maria Bethânia não pode gravar É o Amor, de Zezé di Camargo e Luciano?

Sobre as babas, não me entenda mal. Eu adoro muitas. Mas alguém, falando sobre comida, certa vez disse que aquilo que você gostou até a pré-adolescência vai continuar gostando até morrer. Acho que o mesmo vale para música. O que pra mim não desce são babas ouvidas depois que virei burro velho. No meu iPod, por exemplo, tem Duran Duran, tem até (céus!) Jon Secada!

Continuo ouvindo Lucy Woodward obsessivamente. Mas tive que comprar outro fone -- o que tinha, comprado numa loja da Apple, chique de doer, ficou com o áudio do lado esquerdo mudo. Maldito Steve Jobs e suas quinquilharias. E você, o que achou de Lucy?

Bom fim de semana,

Rafael, tartaruga ninja.

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