quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Boyle,

Uma pena ter perdido a Jazz Orchestra na última segunda-feira. Meu pai ligou dizendo que havia sido uma apresentação ótima e até melhor que o Mayfield, mas aí é coisa de quem acaba de sair de um show, ainda na vibe, você sabe, dê um desconto. Aproveitando: vou registrar aqui a constante busca - ainda sem sucesso - pela composição de Irvin Mayfield para o pai, que vimos no Municipal. Não há como não ter aquela música em casa, no ipod, no celular, onde for. Sem registro dela, não dá pra ficar. Quem achar, avisa.

Já ouvi falar muito dessa trilha de Miles, não tenho, mas me lembrou uma que gosto muito - composta também por ele, em parceria com o Marcus Miller -, a de Siesta, filme de 87, que nem vi, mas achei o LP num desse sebos e bateu bem, viajante. O mundo das trilhas me fascina, vou te dizer, sobretudo, aquelas grandiosas, orquestradas...

Ennio Morricone é um dos que está no meu santuário. Quando lembro do concerto no Municipal uns anos atrás, parece mentira. Foi num festival chamado Música em Cena, que não vi outras edições acontecerem, o que é uma pena, pois tinha uma proposta muito interessante, de filme + música. Mas Ennio é grande, daqueles gennios. Ontem mesmo vi, pela décima vez, Era Uma Vez no Oeste, obra-prima de Sergio Leone, que tem pérolas muito inspiradas por Ennio.

Ah... o novo soul, estamos ficando escolados. Meu tocador - não, sem iPod, ainda não colaboro com a receita de Steve Jobs - também está negro. Mayer Hawthorne, Raphael Saadiq, Ben L'Oncle Soul, estamos juntos nesse grande elenco. Fui atrás da sua dica do Aloe Blacc e, meu caro, gostei muito. Está soando muito bem. I Need a Dollar é de deixar no repeat - você também tem essa mania?

Na mesma praia, ando ouvindo Sharon Jones & The Dap Kings. Uma super cantora de soul, já com seus 50 e poucos anos, mas que foi descoberta há pouco tempo. A banda dela foi emprestada para o Back to Black, de Amy. Vale. Outro que sempre ouvi é o Maxwell. O primeiro álbum, Urban Hang Suite, é espetacular, rebobina aquela coisa Marvin Gaye com muita classe.

Vá atrás de Maxwell, veja o que esse cara faz com a voz em seu MTV Unplugged. O último, da volta dele pro mercado, Black Summer's Night, também é imperdível. Assim como os outros, valoriza muito a coisa da voz, do canto, como você tem destacado. Eu, baixista que já fui um dia - hoje os instrumentos são mais decorativos -, sempre tive uma queda fortíssima pela black music.

Grande abraço,

J Brown

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