terça-feira, 16 de novembro de 2010

Hall,

Eu também fico com Beatles no duelo imaginário. Sim, eles foram além e contribuíram muito, em tão pouco tempo. Mas ando numa fase muito mais Stones. Mick Jagger tem sido mais amigo ultimamente. Aliás, amanhã começo uma maratona Paul para o show do fim de semana. Vejo, inclusive, que ele está tocando duas que gosto muito, do Band on the Run, são elas: 1985 e Mrs. Vandebuilt. Por outro lado, não tenho visto Maybe I'm Amazed.

E dentro dos Beatles? Continuando a coisa do duelo. Eu fico com Paul, mas já tive minha fase John, e gosto muito do charme musical de George.

Não sei, acho que não aposto muitas fichas no show de Amy. Quem sabe com a proximidade eu me anime, mas há quanto tempo essa mulher não faz um show? Teremos algo Tim Maia, como você disse. Janelle pode ser um pouco superestimada, sim, mas é ótima e tem um grande album de estreia. Principalmente a primeira metade dele. Dê uma chance. Já viu a apresentação dela no Letterman? Procure por Tightrope lá. A menina tem presença, revisita James Brown na dança, canta bastante e é acompanhada por uma super banda. Vale, meu amigo.

Falando nelas, ontem saiu nova música da Adele que, como muitas, apareceu pela porta que Amy abriu e fez uma superestreia com 19. Agora, no início do ano que vem, sairá 21, seu próximo álbum. Procure, se ainda não tiver nada. Ela pega uma coisa das divas do jazz, joga nesse caldeirão soul black e ainda coloca algo de Carole King no meio. Rolling in the Deep, a nova, é demais. Acrescente algo aí também de Annie Lennox, quem sabe. Ou vá atrás de Cold Shoulder, do primeiro. Há, também, uma bela Make You Feel My Love, de Dylan, que ela gravou. Além disso, tem charme, o que é indispensável à uma cantora.

Sábado estive no Jardim Botânico para assistir Gilson Peranzzetta e Mauro Senise, com participação de Leonardo Amuedo, guitarrista uruguaio de que gosto muito e fez parte da banda de Ivan Lins nos últimos anos. Uma das músicas do repertório foi justamente uma bela composição de Ivan. Não me recordo o nome, mas foi o suficiente para me lembrar que você falou rapidamente uma vez sobre a etiqueta de chato carregada por ele. Sempre pensei nisso.

Abre parênteses: muito bacana esse evento de música no Jardim Botânico. Aquela vista e aquele clima do lugar com música de qualidade. Sábado próximo será a vez de Hamilton de Holanda, que promete, mas já estarei em SP, a espera de Macca. Gosto muito de Hamilton, vi um show na Modern Sound, no lançamento de seu disco Brasilianos 2, e saí boquiaberto, em estado de choque. Estava na primeira mesa e a perfomance dele é incrível. Parece um guitar hero. Vi que saiu uma sinfonia dele para Brasília. Estou curiosíssimo.

Mas voltando a Ivan Lins, a questão é: há alguma coisa que explique esse abismo entre ser chato aqui dentro e adorado pelos jazzistas lá fora?

Oates

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