domingo, 9 de janeiro de 2011

Meu caro,

Fiquei semana passada no estaleiro, combalido... No fim de semana, embarquei para Itaipava. Uma sequência que me tirou aqui das correspondências. Sim, acompanhei as listas, todas com muito Jeneci, Tulipa e, nas internacionais, Arcade Fire, com seu The Suburbs, que achei bom e... longo.

Amy passou por Florianópolis, né? Você viu as impressões no blog do ACM? Disse que ela convenceu, algo como "passou de ano". Traga suas impressões, já que ficarei de fora - não me movimentei para comprar e agora ficou em cima, caro e longe. Amanhã, enquanto você se dá bem no soul classudo de Amy e no som bem feito - será que será fisgado? - de Janelle, eu estarei no Oi Casagrande atrás das ondas de Jeneci. Enquanto sexta teremos Mayer Hawthorne, que, segundo ACM, foi arrasador em Floripa.

Semana boa.

Hoje coloquei pra rodar Back to Black, dela, cd que por razões óbvias vinha meio esquecido, e é tão bom. Certamente uma das melhores coisas do ano 2000. O primeiro, Frank, não estou muito por dentro, mas está aqui na fila, para ouvir. Não é recomendável fazer isso antes de show a que não vamos, mas não tenho saída. É Amy por todos os lados. Torço, mesmo, pela volta por cima. Precisamos de um sucessor de Back to Black, logo. E acho que ela é capaz.

No blog do - de novo - ACM tem um video de uma nova e interessante Boulevard of Broken Dreams. Ok, que filmada naquelas qualidades de câmera no meio da plateia, mas dá pra sacar um clima.

Na viagem em família do fim de semana tocou muito Aquilo que Dá no Coração, tema do Lenine que abre a novela Passione, das 8. Pegada bem pop, mas com aquela identidade de Lenine. Saiu nesse cd com faixas dele para trilhas, deve ter caído aí.

Não sei se já falamos de Lenine por aqui, mas é um compositor/artista que me traz uma coisa muito boa. Muitas vezes Lenine soa Lenine, quase repetitivo, abusando das mesmas fórmulas - o violão batido, por exemplo -, mas é ótimo mesmo assim. Acho o Acústico MTV excelente, com arranjos muito bonitos e um repertório escolhido a dedo. InCité, o ao vivo anterior, também. Aquele formato de trio tem uma sonoridade especial e que voz tem a Yusa, baixista, no número solo.

Abraço,

F

ps.: Ontem, na correria, não chequei, nem atentei, para a tal Boulevard of Broken Dreams, que vejo hoje na capa do Segundo Caderno, na matéria do ACM, ser um standard, de Al Dubin e Harry Warren. Não sei agora se me recordo de alguma versão da música, vou atrás.

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