segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Meu amigo,

Mayer Hawthorne foi muito bom. Casa cheia, bom repertório, pouco mais de uma hora de show e todo mundo muito satisfeito. Para quem comprou a cota do Queremos, como eu, o reembolso foi integral, por conta do Circo lotado. Ótimo, não?

Acho que Mayer fez o melhor show do pacote que incluía Amy e Janelle, mesmo que separadas em outro dia. Era tudo a favor dele - público em massa, uma sexta-feira, naquela onda do Circo, show solo, o clima de veio pelas nossas mãos do Queremos, enfim. E você sabe, sou muito fã do A Strange Arrangement, cd de estreia, que foi um dos que mais escutei em 2010.

Foram todas as faixas do disco e mais ótimos covers: What a Fool Believes, dos Doobie Brothers, fase Michael McDonald, de quem sou... fã; Mr. Blue Sky, uma ótima canção da ELO, do Jeff Lyne; e também Work to Do, dos Isley Brothers.

Ele tem presença, canta bem ao vivo - sai do falsete para sua voz natural muito bem -, tem uma simpatia e está à frente de uma ótima banda, The County, que é um quarteto com teclado, batera, baixo e guitarra. Os sopros são acionados pelo tecladista. Todo mundo animado, tocando muito, e colocando mais pressão no som - o cd me soa mais cool, mais leve, talvez pelo fato de Mayer ter gravado quase todos os instrumentos. Ou seja, ao vivo a coisa pega, tem a identidade de cada músico, fora o tempo de estrada - o cd saiu lá fora em 2009 e aqui sai semana que vem, pelo selo da Oi.

Saí do Circo feliz, independentemente do reembolso, com música de qualidade ecoando. A recepção do público foi calorosa, parecia que todo mundo ali escutava o som de Mayer há anos e anos.

Eu ando numa fase de rock pauleira nos últimos dias. Ganhei um dvd dos Big 4, que junta Metallica e Megadeth, que gosto muito, a dois que passo, Slayer e Anthrax, em um show na Bulgária. Os quatro são supostamente os gigantes do estilo. Imagino que seu contato com o heavy metal seja zero, não sei nem se chegou a curtir lá com 14, 15 anos, quando é mais fácil cairmos para esse lado da força. Mas eu caí e continuo, de forma mais... selecionada. E eles convivem bem com o resto.

Não tenho nada de Ney, vou atrás do último ao vivo, como um começo.

Fale do livro.

Abração,

Fernão da Costa

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