terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Fala, Rafael.

Vamos direto aos 15?

Senhoras e senhores: The Rolling Stones. Descobri a banda e entrei de cabeça. Comprei alguns cds, alguns dvds e comecei a ler muito sobre Mick Jagger e cia. Com Tumbling Dice, do Exile on Main St., comecei a perceber tudo que nunca tinha visto no grupo. Foi forte.

O soul da nova turma. Puxado pelo Mayer Hawthorne, fui atrás de Raphael Saadiq, Aloe Blacc, Sharon Jones, Cee-lo, Janelle Monáe, Fitz and the Tantrums. Sem contar a surpresa que foi Ben L'Oncle Soul.

O soul dos velhos. Sam Cooke e, principalmente, Otis Redding. Este segundo me fisgou e é um dos grandes nomes do meu ano.

Macca no Morumbi. Foi uma experiência de vida.

Metallica no Morumbi. Banda que você já deu cotação zzzz correspondências atrás. Mas quando eu tinha 16 anos, eu não queria saber de outra coisa. Foi inacreditável assisti-los. Estarei no Rock in Rio também.

A voz de Tom Waits e sua capacidade para compor músicas belas e outras esquisitas, bizarras.

O filme do Rush. Um longa contando a história da banda canadense de forma primorosa. Aqui entra também o show do trio na Apoteose. Foi demais.

Scratch my Back. Peter Gabriel é um dos meus gurus. Depois de quase 10 anos, ele volta com um belo trabalho, não de inéditas, mas de covers e orquestrados. Só orquestra. Sem bateria, sem baixo, sem nada. E a ideia é: quem foi coverizado, coverizar uma do Peter. Mas essa segunda parte ainda não está à vista.

Queremos shows. O tal grupo dos Cariocas Empolgados mostrou que é possível fazer acontecer. Assim como você, apenas o Mayer Hawthorne me interessou, mas a iniciativa é nobre.

Jazz All Nights. O show de Irvin Mayfield me marcou muito. Preservation Hall também foi especial. E assistir show no Municipal é sempre um acontecimento.

A queda do império do Seu Pedro. O fim da Modern Sound que, até no desconto, não facilita. Fui lá ontem e 30% nas compras acima de 100 reais é um tipo de desconto que deveria ser feito normalmente naquela loja. Mas, mesmo assim, está sendo saqueada. De jazz já foi quase tudo.

O novo do Bituca. Ouvi uma vez o novo de Milton Nascimento. Gostei de algo. É sempre bom ver Milton Nascimento em ação. Milton é dos grandes. Aqui, no meu som, ele é sempre presente. Ponto também para o trabalho gráfico da caixinha. É bonitão.

Efêmera. Estava sentado aguardando a hora passar para o show do Paul quando entrou aquela voz nas caixas. Anotei uma frase no celular, para não perder, e depois descobri ser Tulipa. Está no meu top 10 de músicas do ano, mas ainda não avancei no cd. Não lembro de nenhuma outra música que tocou naquela sequência enorme, à tarde inteira, só essa.

La Blogotheque. O tal site, que você me passou, com aqueles videos do Vincent Moon, me apresentou uma outra forma de ver video e música juntos.

Surpresas de última hora. Marcelo Jeneci e seu bonito Feito pra Acabar. Também Pantera e Lenny Kravitz. O primeiro, inexplicavelmente, voltou a tocar aqui como nunca. É uma porradaria sem fim e é ótimo naquele universo. E o segundo, Lenny, comprei dois cds na Modern, de recordação, para levar algo dali. Resolvi apostar, nunca tinha ido além dos singles, e bateu. Bateu muito bem. É uma mistura que me conquista pelo rótulo - rock anos 70, muita black music e um apelo pop.

Boa virada por aí, meu amigo.

Grande abraço,

Fernando

Nenhum comentário:

Postar um comentário