terça-feira, 24 de maio de 2011

Tex,

Paul foi dez. Sem o impacto da primeira vez, claro, que foi forte, mas com aquele bom gosto de segunda dose. Tem um clima, uma vibe, que não tem erro, e dessa vez foi melhor, pois estava na companhia de grandes amigos e meu pai. E Rio de Janeiro, né? No Globo hoje, Carlos Albuquerque disse que a banda é correta, assim como alguém na Folha havia falado na época dos outros shows. Discordo. Acho a banda ótima, jovem, com uma presença na medida e precisa. Gosto muito. Não tem muito o que falar de repertório, né? Mas - dentro da previsibilidade do set list - senti falta de My Love, que vimos em SP. A abertura com Hello Goodbye foi uma surpresa das boas. E gosto de destacar Sing the Changes, do projeto dele Fireman, que conheci no show de SP e é ótima.

Pulando para o duo Tears for Fears.

Cara, escuto a banda desde o berço. Minha mãe sempre ouviu, é fã dos caras. Quando mais novo eu acha a voz do Orzabal um saco, mas depois, quando comecei a me ouvir música mesmo, fiquei fã da música deles. Acho uma das melhores coisas dos anos 80. São discos de uma musicalidade muito acima do que era feito na época. Tem um cuidado especial ali com aquelas composições, na minha opinião. Não perco o show, assim como o do Clapton, que não vi naquela turnê dez (?) anos atrás.

Comprei, por esses dias, um dvd do tias fofinhas. Tem um documentário sobre o discaço Songs from the Big Chair e também um show, acho que do fim dos anos 80. Ainda não tive tempo para dissecá-lo, mas promete.

A trilha do dia é um cara chamado Jamie Woon, uma amiga mandou e fiquei hipnotizado pelo som. Dei o play inúmeras vezes hoje O nome da música é Night Air e é bem interessante, mas não sei se é da sua praia. Tem uma base programada, levemente eletrônica, mas com um toque meio ambient, com arranjos espertos, com espaços, silêncios, e a voz do tal Jamie Woon é o grande pulo do gato. Ele tem uma forte onda do soul e um falsete daqueles. Vale o youtube.

Também tenho colocado no repeat Bizarre Love Triangle, do New Order, e tentado ver o que faz a música ser tão incrível. É um daqueles casos onde o compositor atingiu o mais próximo da perfeição na ideia. Não é por aí?

Abração,

Neuma

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