sexta-feira, 20 de maio de 2011

Zé Neumayer,

Prometi manter o ritmo veloz das correspondências, mas a obra e alguns frilas me consumiram. Enfim, cá estou, com mais uma das minhas curtinhas, só pra não deixar a peteca cair.

Você me pergunta sobre Bob Dylan, e o que dizer? O cara é gênio. Não sou dos admiradores mais fanáticos, essa coisa de seita sempre me enervou um pouco, mas há fases em que ouço bastante. Tive a oportunidade de vê-lo na inauguração da Arena (não sei se na época já era esse nome, mas hoje HSBC Arena). Vi do camarote, lá da putaqueopariu, um pontinho no palco, mas valeu. Para além das músicas, sempre tem aquela coisa meio indescritível, impalpável, de estar no mesmo recinto que uma lenda da música. Senti isso com o Bacharach, com o Aznavour, com o McCartney... Já te ocorreu isso com alguém?

Aliás, falando em McCartney, partiu Engenhão? Estamos lá de novo. Agora que você já viu, qual é a expectativa para a segunda vez? Quero prestar mais atenção em outras coisas, ter uma noção melhor do show. Numa estreia com McCartney, como foi a minha em São Paulo, é difícil não ficar meio hipnotizado pela figura do beatle e esquecer do resto.

Estou escutando Etienne, do Garage a Trois, que você me apresentou. Não dá pra avaliar por uma música, apenas, mas até agora desceu bem. Tomara que não seja só esta música...

Sobre Clapton, é claro que me animo. E, em praia bem diferente, me animo pra Tears for Fears... Banda que fez minha cabeça quando eu era moleque. E acho que não ficou datada. E tu?

E sobre Billie, vai me dando as suas impressões conforme for escutando coisa nova (ou velha, dependendo do ponto de vista...).

Agora dá licença que eu vou aproveitar o que me resta de folga antes do chicote estalar no novo emprego.

Bração,

Rafa

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