quarta-feira, 11 de maio de 2011

Farrael,

If I Were a Rich Man é divertidíssima, ótima. Preciso entrar nesse mundo logo, mas confesso que preciso de um empurrãozinho para sair de casa e ir a um musical desses. E são caros, não? E o José Mayer? Vale? Depois que conferir me fale.

Acho que Adele lançou um disco enjoado, esse 21. Mas seu 19, o anterior, é ótimo. Acho que ela é comparada com Amy por vir na leva, mas não vejo muitas conexões, sinceramente. Adele abre mais para o folk, e até um pop melado, embora com conteúdo. É bonitona a gravação dela de Make You Feel My Love, do Dylan. E repito - acho que já disse aqui - que Rolling in the Deep é um dos melhores singles do ano. Bom mesmo, meio country, gospel, soul... Ela tem um vozeirão.

E o Dylan, hein? É um desses casos que ficam piscando em neon na minha frente. Mas um dia chego lá.

Estive com Billie Holiday no fim de semana, te falei, né? Resolvi puxar o disquinho que veio naquela coleção da Folha, não tenho nada além disso. Deixei no repeat, meu amigo, o sábado inteiro. E sábado de sol, deu um contraste. Depois ainda fiquei estacionado em Autumn in New York. Mas falo mais dela depois, com mais intimidade. Quero registrar apenas que ela falou comigo.

Garantido nosso BMW Jazz Festival. Não tem como ficarmos de fora. Sim, acho que vou pirar no Wayne. Tenho ouvido também umas coisas do Joshua e gostado bastante. Especificamente seu disco Wish, de 93, que tem Pat Metheny e Charlie Haden na - humilde - banda. Saca?

Serão dois dias diferentes, despertando reações diferentes, já que no segundo teremos Sharon e Marcus Miller. A primeira com aquela coisa poderosa, aquele soul, como um prêmio para o nosso 2010, onde falamos taaaanto dessa turma. E Marcus Miller, pra mim, tem um lance e te digo o porquê: sou baixista. Assim, já fui muito mais, claro, já tive bandas, estudei o instrumento, aquela coisa. E em um determinado momento da minha vida, quando descobri o MM, eu pirei, fiquei em estado de choque.

O cara virou meu super-herói do baixo. E não bastasse ser um baixista de responsa, ainda tem a coisa da produção, do clarinete-baixo (já viu ele tocando?) e ele ainda canta. Po!, eu só queria um pouco disso pra mim. De um dia para o outro, passei a tocar diferente. Só queria saber de black music, grooves, Earth Wind & Fire, Tutu etc. Abandonei os baixistas de rock progressivo, como o do Yes, por exemplo, e caí nessa turma.

Ah, o Rock in Rio. Sold out em menos de uma semana. O Medina conseguiu, né? Notável que jogou para o público, a molecada e conseguiu. Vendeu tudo, fez bilheteria e pronto. Não vamos falar das atrações, dos dias, de nada disso, para não perdermos tempo. Fraco, fraco. O único dia coerente é o dia do metal, aliás, o Medina tem um bom consultor para o estilo. Sempre teve, desde 85. Ou ele mesmo gosta.

Anima para o Clapton em outubro? Parece que é certo.

Abração,

Ferdinando

ps.: devo a impressão de Maíra, não esqueci.

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