quarta-feira, 6 de abril de 2011

R,

Eu peço desculpas agora pela demora. A semana pegou também. Muito trabalho, mas isso é bom, né?

Bacana que baixou o Mondo Cane. Sim, tem o fator Faith no More cantando clássicos italianos, mas sabe que gostei bastante? O álbum é bonito, com arranjos pomposos, que gosto, e um toque levemente cafona, que também bate bem. Ore d'Amore é para cantar no chuveiro, soltando a voz. Mike Patton arrebenta nessa. Aliás, ele vem para o Rock in Rio com o projeto, no mesmo dia que Milton Nascimento e Esperanza se encontram no Palco Sunset.

Eu entendo perfeitamente o seu ponto sobre os solos. Sinto muita falta disso também quando escuto esses da nova geração. Só vejo solos brilhantes nos dvds ou em vídeos ao vivo no youtube. É uma pena que a música esteja assim numa edit version constante. E não só no jazz, também sinto isso no rock. Tem gente que comemora um cd de rock sem solo, pois isso seria um ato de muita pretensão do guitarrista. Acredito que é coisa que vem da filosofia punk, que não toca por aqui. Quando colocam um arranjo de cordas, então, sai de baixo.

Vale destacar que Madness of Love é ótima, mesmo com os solos curtos.

Sobre as divas, Nina e Ella reinam lá em casa. Billie ainda conheço pouco, preciso ir mais a fundo. Recomenda algo em especial? Já Sarah me deixou um pouco incomodado com a coisa do scat singing constante em um video anos atrás e não voltei (ainda). Aliás, mesmo o scat da Ella demorou para me fisgar. Primeiro fiquei encantado pela Ella da canção.

No fim de semana passado fui ver U2 3D. Chegou a assistir? Gostei muito. Saí gostando mais de Bono e cia, que sempre acompanhei naquela coisa hits e dvds daqueles shows mega. A experiência de ver um show daquele porte num registro 3D de primeira categoria foi inédita. E muito boa. O som do cinema lá em cima. E gosto de onde o U2 chegou. A trajetória deles é interessante. Não conheço os discos a fundo, mas tem algo na história deles que me puxa pra perto - talvez isso de se renovar para se manter sempre no topo.

Paul vem. Vai de segunda dose? Eu vou tentar. Vale, não?

Fico por aqui, ao som de... Foo Fighters. Penso como Dave Grohl conseguiu deixar o Nirvana para trás - digo o peso da banda - e fazer uma segunda história com outro grupo. São poucos casos na música que conseguem deixar o "ex-algo" de lado.

E o BMW Jazz Festival com essa turma de peso?

Grande abraço,

F

ps.: ah, o novo do REM é ótimo!

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