quinta-feira, 9 de junho de 2011

Tex,

Passando rapidamente para não deixar sua carta pra trás.

Começo concordando com duas coisas: a superexposição da Gadu cansou (muito) a imagem e a música dela; e a Sharon Jones faz soul e é isso, como você disse.

Essa coisa de música no repeat é ótima. Tenho muito. A dessa semana é Girl, You'll Be a Woman Soon, do Neil Diamond, na versão da trilha do Pulp Fiction, com o grupo Urge Overkill. E é exatamente o que você disse - concordando novamente: a música não precisa ser a oitava maravilha do mundo, basta ter isso que nos faz deixá-la no loop. É inexplicável.

Tumbling Dice, dos Stones, foi outra que ficou dias quando descobri.

Estou naquela época de ouvir pouca coisa nacional, tenho caminhado pelas trilhas do John Williams; também pesquei Speak No Evil, do Wayne Shorter, que você deve ter coisa pra falar; e, dos nossos, ontem fui até Bethânia cantando Robertão. Me amarro nesse disco. Tem um repertório impecável, ótimos arranjos e talvez a minha voz favorita das cantoras brasileiras. Uma amiga me mostrou uns cantores italianos cantando Roberto e era coisa fina. Depois pego os nomes.

Bati aquele papo com Ed Motta e foi ótimo. Falamos um pouco da pauta que me levou lá na casa dele - Billy Harper, por conta do BMW Jazz Festival - e depois saímos por outros assuntos como Ennio Morricone, Moacir Santos, Led Zeppelin. Preferidos que temos em comum. E também coisas que ele não gosta, como Rush e Queen, para citar dois. O primeiro já falamos aqui. E o segundo? Freddie Mercury - opa, pera aí - te fisga?

E, sim, a coleção do cara é uma coisa mega!

Abração,

Éfe Neumayer

Nenhum comentário:

Postar um comentário