terça-feira, 15 de março de 2011

Salve, Rafael, é bom estar de volta.

A viagem foi ótima. Peço licença à música para dar uma passada rápida no roteiro. Itália, como eu imaginava, me encantou, foi espetacular. Roma, principalmente. Cidade incrível, que pretendo voltar logo. Depois em Paris, fiquei um pouco intimidado com a cidade no início, mas depois embarquei naquela beleza toda e me perdi nas prateleiras da Virgin Megastore, e também da Fnac. Madrid e Lisboa fecharam o roteiro com chave de ouro. Quase 20 dias foi um bom tempo longe e totalmente offline.

Mas vamos lá. Bacana suas novidades, sobretudo as do mundo do jazz. Estão anotadas. Caetano eu deixo pra depois. Gosto de ler você falando de jazz, mesmo, justamente pelo fato d'eu ser apenas um turista nesse mundo imenso. E pegando carona, comprei um belo box chamado Completa Columbia Studio Recordings, da Miles Davis/Gil Evans era. São seis cds traçando a época e também um belo livro no meio. A edição é linda e é o tipo de coisa que, aqui, custaria os olhos da cara e lá paguei 18 euros.

Na primeira cidade do roteiro, Roma, já comecei a saga comprando um box do Ennio Morricone, com 15 cds. Também lá pesquei outros interessantes: Mondo Cane, projeto de música italiana com banda e orquestra, do Mike Patton, aqueeele da banda Faith No More. Ele ataca de crooner em canções das décadas de 50 e 60. É o que tenho escutado nos últimos dias. Muito bom. E também Raphael Gualazzi, jovem pianista, compositor e cantor, que está em alta por lá e tem um som interessante, caindo pro jazz com bom gosto.

Vale uma ida no youtube atrás de Madness of Love, bela canção. Quero saber sua opinião.

Tem mais novidade para falar depois, à medida que for tirando as coisas da mala. Ah, também arrematei um box com 5 cds da Nina, em versão mini LP. Nem vamos falar mais de preço das coisas...

Aliás, acho que nunca falei aqui da minha admiração pela Nina Simone. Ela é a minha favorita, absoluta.

Sei que, talvez, ela tenha tido a carreira mais irregular das, digamos, divas do jazz. Quem sabe por ter tentado justamente outros caminhos e estilos - Baltimore, por exemplo, é um reggae suave - ou pelo temperamento difícil, principalmente nas apresentações. Mas tenho uma conexão muito forte com sua música.

E você? O que acha dela?

Abração,

Neumayer

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